terça-feira, 13 de julho de 2010

Análise dos frutos malditos

Desde o início da civilização, o homem sempre esteve em busca da riqueza e o ápice desse desejo certamente foi no capitalismo. Tal sistema econômico gera progressos, sem dúvida, porém fez germinar um abismo entre os mais abastados e os mais pobres conhecido como desigualdade social. Um dos frutos dessa árvore maldita é a violência, que pode ser vista de várias formas e de inúmeros ângulos.
No que tange aos fenômenos naturais, podemos observar a fúria de vulcões e de tornados. Esses fenômenos causam muitos prejuízos tanto econômicos como psicológicos, principalmente aos mais humildes que não têm como bancar tamanho desastre.
E no que se refere à violência das ruas, temos assaltos, sequestros, estupros. Tais fatores custam a morte de muitos inocentes, mortos por uma bala perdida(ou não). Nesse contexto, o Estado tenta, ainda que precariamente, impedir a disseminação desse mal.
Todavia, a violência tem várias faces e uma delas é a menos conhecida. Sob um outro prisma, é possível verificar a existência de uma violência que ocorre nas entrelinhas. São as mulheres que sofrem diariamente agressões dos maridos, trabalhadores intensa e indevidamente explorados, é o terrorismo psicológico a que todos estão sujeitos. Essa é uma forma sutil que quase sempre passa despercebida e a letargia da sociedade emperra uma busca de soluções para uma equação tão difícil de ser solucionada.
Portanto, a violência é uma chaga social que precisa de ações diversas para ser combatida por completo. Cortar apenas os frutos dessa árvore não adianta, é necessário cortar o mal pela raiz. Só assim teremos melhoras significativas tão almejadas pela sociedade.

Um comentário:

Anna Emília disse...

Legal o texto!! Acredito que a desiguldade social é sim um dos males do século, não a AIDS, nem a depressão ou o estresse, mas esse problema crônico que é de difícil solução... Problema, aliás, retratado brilhantemente na obra Os Miseráveis de Victor Hugo.