sábado, 16 de abril de 2011

Relato fictício da tragédia de Realengo

   Casos de jovens que perderam a razão e o discernimento entre o certo e o errado são, infelizmente, mais comuns nos dias de hoje. Nos Estados Unidos, o mais famoso ocorreu em Columbine. No Brasil, no ano de 2011, houve um que chocou a todos: o massacre em uma escola pública de Realengo (RJ). A professora Maria M. estava na sala de aula dessa escola quando tudo aconteceu.
   Ela estava auxiliando as crianças a aprender mais sobre triângulos quando, de repente, surgiu um homem jovem e armado com dois revólveres. Maria M. ficou sem ação e muito aflita. O homem simplesmente ordenou o enfileiramento de 10 meninas e , também, que elas se ajoelhassem no chão. Olhava friamente cada uma. Em menos de dois minutos, atirou em todas elas de tal forma que nenhuma sobreviveu. Maria entrou em estado de pânico e começou a implorar misericórdia ao assassino, mas esse não demonstrou nenhum arrependimento. A situação só foi resolvida quando os policiais detiveram o bandido.

4 comentários:

Nina. disse...

O relato fictício é uma nota curta de um jornal popular?
Faltam detalhes, e principalmente, emoção. Ao retratar uma tragédia, mesmo optando por um relato cru, há formas de emocionar e mesmo chocar as pessoas.
Chamar o jovem de "bandido" também, na minha opinião, empobrece o texto, retirando a densidade psicológica da situação.
Eu sei que você anda sem tempo, mas que tal, pouco a pouco estender este texto e torná-lo mais fiel às reportagens sobre o caso? Pode ficar bem interessante...

JAS disse...

Olá, Nina !

Agradeço sempre por ter alguém que olhe criticamente os meus textos !

Então, explicarei o porquê de o texto estar tão cru. A intenção era treinar relato para a redação da UEM. No final do ano passado, caiu relato sobre a lei da palmada e eu não tinha ideia do que fazer e de como fazer(nunca fiz nada parecido). Resultado? Estou aqui.
Pedi a uma professora de redação que me explicasse como fazer um. Ela afirmou que eu não poderia expressar nenhum tipo de opinião própria, o que, na minha opinião, tira todo o brilho do meu texto argumentativo.
Por isso ficou assim, sem glamour, sem diferenciação, sem nada.
O relato acabou curto porque eu tinha míseras 15 linhas no papel para fazê-lo.
A pedidos, aproveitarei o tempo livre do feriado prolongado para fazer um a meu gosto, até porque estou com tudo em dia. Aguarde!

Nina. disse...

Ah, sim! Agora eu entendi. As redações para o vestibular estão cada vez mais trabalhosas!
De qualquer forma, parabéns pelo empenho, e desculpe o mau jeito!

JAS disse...

Sem problemas, Nina ! É um direito seu exigir um certo padrão de qualidade. Até porque é decepcionante ler algo tão cru. Eu nao gostei muito de fazer esse texto pelos metivos já expostos, mas não poderia discutir com a professora. Ficou assim. É que, segundo ela, o relato é uma modalidade narrativa na qual você pode retratar o que te contam, mas não pode expressar opinião própria.
É tão sem graça quanto fazer um resumo.
Boas notícias : além de tentar dar um up no texto insosso, encontrei propostas de redação interessantíssimas. Tentarei fazê-las e, assim que possível, publicá-las-ei aqui (sim, isso é uma mesóclise!).